Quinta-feira, 28.10.10
Dar a volta... uma volta à Índia de sidecar
 

Durante 5 meses, de Novembro de 2010 a Março de 2011, um casal de namorados do Porto vai partir à descoberta da Índia da forma mais original que encontraram. Inácio e Leninha vão partir da cidade de Delhi já nesta terça-feira, dia 2 de Novembro, rumo ao ponto mais a sul deste sub-continente, Kanyakumari, para depois regressar pela costa leste, passando por Calcutá, novamente até Delhi.

 

Desenganem-se se estão a pensar que eles usarão aviões, transportes locais ou qualquer outro meio de locomoção. Para empreender esta aventura decidiram usar um transporte bastante mais ousado: uma Royal Enfield 350cc de 1966 com sidecar. Lado-a-lado vão percorrer 8000 kms passando por locais como Damão, Goa e Cochim, onde esperam passar o Natal.

 

Desde o dia de partida até ao final da viagem prometem relatar todos os pormenores (como vacas a atravessar a rua e onde se comem as melhores chamuças) via facebook já que vão viajar com internet portátil. Esta tarefa caberá à Leninha que, enquanto o Inácio guia, poderá dizer ao vivo e em directo o que está a viver e a ver à sua frente. Para isso sigam-nos em www.facebook.com/daravolta ou através do site www.daravolta.com.

 

A ideia é simples: Dar a Volta. Querem dar a volta à Índia, às suas vidas, à sua maneira de pensar, à sua maneira de viver, à sua maneira de namorar, à sua maneira de estar, ao tempo, sem horas marcadas e sem bilhete de regresso, e esperar ansiosamente que ao chegar não tenham voltado simplesmente ao mesmo sítio. Darão a volta sem na realidade a dar, isto é, apenas não querem voltar ao ponto de partida.



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Sábado, 24.04.10

 

De Leiria a Xangai em 40 dias

 

Afonso Cerejo, um  leiriense emigrado na China, decidiu unir a sua terra natal à cidade que o acolheu (e recebe a EXPO2010) e assim nasceu a primeira expedição Leiria-Xangai , que pode acompanhar em formato blogue em http://leiriashangai2010.swork.biz.

A expedição, onde três amigos se propõem a fazer 16 mil quilómetros em 40 dias, parte no dia 1 de Maio. No blogue vai ser possível  contabilizar os quilómetros percorridos, bem como ver as fotografias tiradas durante a viagem e ler o diário de viagem escrito pelos protagonistas.

Conheça o percurso descrito pelos próprios:

“Saindo de Leiria em Portugal, iremos atravessar toda a Espanha em direcção ao sul de França seguindo depois pela bonita e cosmopolita costa do Mediterrâneo até entrar na Itália subindo depois em direcção á fronteira com a Eslovénia em Trieste.

Segue-se a Croácia descendo um pouco para descer pela Bulgária passando pela Sérvia Montenegro chegando a Istambul na Turquia

Iremos cruzar toda a Turquia pelo Norte acompanhando o Mar Negro até chegarmos à fronteira com a Geórgia em Batumi. Atravessaremos a Geórgia em direcção a Nordeste e à Rússia central, atravessando um pequeno pedaço deste enorme país, o suficiente para nos fazer chegar ao Cazaquistão começando aqui a verdadeira e inóspita aventura desta viagem onde tudo o que nos espera será surpresa a cada quilómetro percorrido.

Depois de cerca de 10 dias neste país, entraremos no ultimo país, a China, imensa e atractiva, que nos espera para percorrermos cerca de 14 dias atravessando todo o pais desde Tacheng até Pequim, visitaremos a muralha da China, mas antes terá sido percorrido o coração do deserto de Gobi (Inner Mongolia), descendo depois de visitarmos a cidade de Beijing para uma paragem num local pleno de história, X’ian, local onde estão enterrados os guerreiros de terracota chegando finalmente a Xangai e ao objectivo desejado, a EXPO 2010.”



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Quinta-feira, 22.04.10

Nomadfoto - Viagens Fotográficas


A Nomadfoto é uma nova agência para viajantes que gostem de fotografia ou fotógrafos que gostem de viajar.

A acompanhar os viajantes nas viagens e workshops organizadas pela agência estarão fotógrafos com anos de experiência em diversas áreas da fotografia. Do fotojornalismo à vida selvagem, a equipa da Nomadfoto percorre o mundo em reportagem para publicações como a National Geographic, The New York Times, Volta ao Mundo, Público, Jornal i, entre outros.

As viagens da agência são orientadas para fotógrafos de todos os níveis. Seja um aficionado ou esteja a dar os primeiros passos, encontrará nestas viagens, promete a nova agência, a tranquilidade e a orientação necessária para explorar através da sua lente os destinos propostos.



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Segunda-feira, 19.04.10

Aldeias de Xisto

A aldeia de Álvaro, no concelho de Oleiros, vai ser o ponto de partida de um ciclo de percursos pedestres que até Outubro pretende reavivar a rede de Aldeias do Xisto.

Com o título “A Pé pelos Caminhos do Xisto”, a iniciativa é organizada pela associação Adxtur e arranca a 25 de Abril com dois percursos da Aldeia do Xisto de Álvaro, denominados “Nos meandros do Zêzere” e “Mui nobre Villa”.

Em ambos os casos, os passeios são feitos nas encostas que envolvem o Rio Zêzere e que estão povoadas por oliveiras, carvalhos, pinheiros, eucaliptos e cerejeiras.

O ponto de encontro para os participantes será junto à igreja matriz da aldeia pelas 09h00. As inscrições decorrem até quarta-feira, custam cinco euros e incluem um reforço alimentar e lembrança.

Segundo a Adxtur, ao longo do ano serão organizados cerca de vinte outros passeios nos traçados já disponíveis.

Estão já agendados o Caminho do Xisto de Benfeita (9 de Maio), Caminho do Xisto de Água Formosa (16 de Maio) e Caminho do Xisto de Sarzedas (23 de Maio).

As Aldeias do Xisto são constituídas por 24 povoações distribuídas por 14 municípios do Pinhal Interior, na região Centro de Portugal, requalificadas nos últimos anos com o objectivo de atraírem turismo para fixarem população e investimento.

Informação jornal Público



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TAP Power Choice

A TAP tem uma nova ferramenta de venda online, o Power Choice, que a companhia diz permitir escolher viagens “à medida”, não apenas nos parâmetros data e destino, como ocorre actualmente, mas também em função de parâmetros motivacionais e do preço.

O novo serviço permite a pesquisa por Cidade/Aeroporto ou por temas, designadamente praia, city breaks, cultura, golfe, ilhas, destinos românticos, compras, neve ou viagem espiritual, por datas exactas e por limite de preço pretendido.

O novo serviço também permite aos clientes seleccionar o produto TAP específico da sua preferência.

A companhia aérea refere também que o motor de reservas está mais potente, permitindo em “três cliques” que os clientes encontrem a escapadinha de fim-de-semana que procuram num determinado orçamento.

O módulo Power Choice, indica a TAP, utiliza tecnologia avançada de motores de pesquisa que selecciona, em segundos, a melhor solução para o cliente em cada caso específico.

Fonte: Presstur


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Quinta-feira, 08.04.10
Viagem Fotográfica à Islândia com António Sá

 

Um país onde a constante luta entre os elementos deu origem a algumas das paisagens mais insólitas do planeta. António Sá, líder Nomad e colaborador da National Geographic, leva-o à descoberta fotográfica dos cenários vulcânicos, falésias costeiras e enormes glaciares que dominam o sul da Islândia. Conheça as aves que aqui vêm nidificar, aproxime-se de cascatas e icebergs e acabe o dia a descontrair numa das inúmeras nascentes termais.


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Quarta-feira, 24.03.10

Nomad

Istambul: Uma viagem literária, com Tiago Salazar

Istambul - antiga Constantinopla - encarna o encontro entre o Ocidente e Oriente. Neste city break, que também é um workshop de escrita de viagens, seguir-se-ão os passos de autores como Pamuk (Prémio Nobel de Literatura), Marco Polo ou Agatha Christie através de visitas os locais mais interessantes de Istambul. Da histórica Sultanahmet aos mais cosmopolitas bairros de Taksim, absorver-se-á a essência desta cidade que está dividida entre a Ásia e a Europa.

“Pela manhã, quando acordar e vir as formas esguias dos minaretes a erguerem-se através da neblina no Golden Horn em direcção ao sol, com os cantos Muçulmanos a chamarem os fiéis para a oração como vozes que ecoam numa ária de uma ópera Russa, aí sim, verá a magia do oriente.” Ernest Hemingway

Viagem Fotográfica a Istambul, com Pedro Loureiro

Acompanhe o fotógrafo Pedro Loureiro a Istambul e faça a foto-reportagem da cidade. Em quatro dias propõe-se uma viagem e um workshop de foto no terreno evocando o passado da época Bizantina e desvendando a face contemporânea da cidade que é a porta que separa (ou une) o oriente e o ocidente. Percorra as ruas que tornaram o fotógrafo da Magum Ara Güler o olho de Istambul e traga as suas próprias fotos deste fascinante local.

“When I'm taking a picture of Aya Sofia, what counts is the person passing by who stands for life” Ara Güler

 

Conheça o fotógrafo em www.vimeo.com/10064136 e o escritor em www.tiagosalazar.com.

Visualize o programa Câmara Clara "Istambul: orgulho e melancolia".


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Sexta-feira, 26.02.10

José Megre

 

José Megre foi, seguramente, o maior viajante português dos nossos tempos. De todos os países e territórios, apenas a sua morte, acontecida há um ano, o impediu de ir ao Iraque. Megre não era um turista, era um viajante. O seu objectivo não era chegar ao final, ao lugar tal, era a viagem em si mesma, o caminho para lá chegar que o motivava. Viajou muito mas nunca o fez de uma forma vazia de conteúdo. Informava-se, lia muito antes de partir, levantava questões e depois, no terreno, tentava dar-lhes resposta.

É agora editada a obra póstuma de José Megre, que nos transporta para uma experiência que pouca gente no mundo conseguiu viver. Um livro com 544 páginas profusamente ilustradas, onde o autor comenta a sua passagem pela totalidade dos países do Mundo, exceptuando o Iraque, viagem que José Megre já não conseguiu efectuar, apesar de por várias vezes ter estado agendada.

Conhecido como o “Pai do Todo o Terreno” em Portugal, José Megre começou a viajar de automóvel no estrangeiro com 13 anos, na altura com os pais, e nunca mais parou. Atravessou 15 vezes o deserto do Sahara, em seis itinerários diferentes, cruzou a Europa e a Ásia por três vezes, fazendo duas travessias entre o Atlântico e o Pacífico, uma no rali Paris Paris-Pequim, outra no comboio Transiberiano e ainda outra que o levou de Lisboa à Índia, Nepal, Butão e Tibete de automóvel.

Nos dois continentes americanos, atravessou por duas vezes os Estados Unidos e uma vez o Canadá, ambos de costa a costa. Percorreu também todos os países da América Central e, por quatro vezes, a América do Sul em viagens sempre por itinerários diferentes. Deslocou-se à Antárctida, no navio Explorer e percorreu cerca de 20 000 quilómetros na Austrália.

Muitas dessas viagens ficaram espalhadas por documentários de televisão, nem sempre bem aproveitados e divulgados, por alguns artigos de jornal e por três livros escritos por José Megre.

Surge agora a sua derradeira obra, acabada dias antes de morrer. O lançamento póstumo do livro “Como eu vi todos os países do mundo (menos um)” é um é um bonito gesto de homenagem prestado por algumas pessoas que com ele privaram mais de perto, com o seu filho Ricardo Megre à cabeça.

O grande mestre, “inventor” do todo-o-terreno em Portugal, cultor da portugalidade merece-o.

Fonte: "i online" e "todoterreno.pt"



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Segunda-feira, 22.02.10

Istambul: Uma viagem literária com Tiago Salazar (Nomad)

Capital Europeia da Cultura em 2010, Istambul - antiga Constantinopla - encarna o encontro entre o Ocidente e Oriente. Seguimos os passos de autores como Pamuk (Prémio Nobel de Literatura), Marco Polo ou Agatha Christie enquanto visitamos os locais mais interessantes de Istambul. Da histórica Sultanahmet aos mais cosmopolitas bairros de Taksim, absorvemos a essência desta cidade que está dividida entre a Ásia e a Europa.
Tiago Salazar é autor dos livros "Casa do Mundo" e "Viagens Sentimentais". Colabora em revistas de viagem como a Volta ao Mundo ou Rotas & Destinos e fez parte da equipa fundadora da Blue Travel. Tem ainda colaboração eclética e dispersa por outras revistas e jornais, da Grande Reportagem ao Jornal de Letras, passando pela Magazine Artes. Fez guiões para televisão e foi assessor do gabinete de imprensa do Instituto Camões.
Mais informações aqui (Nomad).
Agenda:
27 Fevereiro às 21h30
Fnac Cascais Shopping
 
28 Fevereiro às 21h30
Fnac Colombo
 
13 Março às 21h30
Clube Literário do Porto
 
14 Março às 17h00
Fnac NorteShopping

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Sábado, 20.02.10

Rumo à Antárctica


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Sábado, 21.11.09

Devo confessar que antes de visitar a Madeira era um céptico das suas qualidades enquanto território turístico, preconceito que fui alimentando com base numa certa ideia de destino de massa por onde se passeavam alemães, ingleses e franceses sedentos de boa gastronomia, bons hotéis, boa qualidade de atendimento, temperaturas amenas e muito sol a preços relativamente baixos, situação que existindo não é, de forma nenhuma, a marca turística daquela ilha, bem pelo contrário, a Madeira é hoje um destino turístico de excelência em termos mundiais. Na realidade nunca tinha despendido o tempo necessário a informar-me mais concretamente sobre as características endógenas daquele arquipélago, apesar de estar perante um caso de estudo, e de sucesso, no que se refere ao turismo português. Talvez ao meu preconceito se devê-se aplicar o ditado popular que "reza" que a “galinha da vizinha é melhor que a minha”.

 

 
Vista sobre o Funchal a partir da estação de teleférico do Jardim Botânico
Depois de visitar a Madeira, e apenas a Madeira, deixando de fora a Ilha de Porto Santo e as inabitadas Ilhas Selvagens e Desertas, nada mais me restou senão render-me às impressionantes qualidades da ilha. A Madeira surpreendeu-me muito, principalmente os sítios menos procurados pelas hordas de turistas – que também as há a chegar, em cada dia, à Madeira –, que é o mesmo que dizer a face norte e o “miolo” da ilha, que me arrebataram e me conduziram à superação das expectativas negativistas que irracionalmente alimentava. É sabido que o desejo de qualquer destino turístico é conseguir criar condições de superação das expectativas do visitante, esta superação garante publicidade gratuita sobre o destino, consumada precisamente pelo arrebatado turista que vai transmitir uma mensagem positiva, ou muito positiva, sobre o que viu e o que sentiu influenciando potenciais interessados no destino. Cumpro aqui esse papel, como se de uma dívida para com aquela ilha se tratasse. Deixei-me encantar pela ilha encantada e é com prazer que a recomendo.
A grande vantagem da Madeira, e que nos permite com maior facilidade dela usufruir, especialmente aos portugueses continentais por afinidade, é a curta viagem de avião para lá chegar – para os mais incrédulos sobre as virtudes da aviação também há solução, os navios de cruzeiro que ligam Portimão ao Funchal, e vice-versa, em cerca de 24 horas, opção mais demorada e dispendiosa –, viagens de avião que se tornaram desde à um ano substancialmente mais económicas com a entrada no mercado da Easyjet, uma companhia aérea low cost britânica – que pratica um conceito de viagem a baixo custo na qual o passageiro abdica de comodidades a bordo, não da segurança de voo, em detrimento de uma melhor tarifa – que veio romper a hegemonia monopolista das companhias portuguesas Sata e TAP que aliadas, como se fossem apenas uma, impunham preços bastante elevados, afastando os menos endinheirados e tornando o destino relativamente elitista. A entrada da companhia britânica na rota Lisboa-Funchal-Lisboa veio introduzir verdadeiramente o factor concorrencial e tornar transparente o mercado, conduzindo à diminuição média das tarifas em cerca de 75%. Hoje voamos para a Madeira, seja na TAP, na Sata ou na Easyjet por 60,00€ - com reserva antecipada – ida-e-volta, à um ano tínhamos que desembolsar 250,00€.
Para além dos “pormenores” que refiro, misturados com algumas dicas, sobre a Madeira muito há a contar, é fácil escrever sobre ela, tantos que são os motivos de interesse. Convido-o então a realizar uma pequena visita guiada, a visita possível, por alguns dos aspectos mais marcantes, e que mais me marcaram, da ilha da Madeira.
 
Cabo Girão, o mais alto promontório da Europa
O arquipélago da Madeira encontra-se situado no oceano Atlântico, distando 500 km’s da costa africana e 1000 km’s do continente europeu, ou seja a cerca de uma hora e meia de voo a partir da cidade de Lisboa.
A paisagem da ilha, caracterizada por densas e verdejantes montanhas, o clima ameno ao longo de todo o ano, a hospitalidade – a boa maneira de receber dos madeirenses marca e deixa saudades –, a tranquilidade e a segurança são alguns dos atributos que a Madeira oferece, com grande nível e qualidade.
Apesar de representar uma área pequena, a Madeira é extraordinariamente rica em cenários de rara beleza, com “recantos e encantos” de um verdadeiro jardim flutuante. E acredite, a ilha é mesmo, toda ela, um jardim, com ambientes onde se respiram as mais diversas e agradáveis fragrâncias, humanas, sociais e florais.
A Madeira apresenta as suas localidades divididas pelo Funchal, a capital de todo o arquipélago, o Caniço, a Costa Leste – Santa Cruz e Machico –, a Costa Oeste – Câmara de Lobos, Ribeira Brava, Ponta do Sol e Calheta –, a Costa Norte – Porto Moniz, São Vicente e Santana – e o Porto Santo. Em direcção a oeste, saindo do Funchal, encontra a cidade de Câmara de Lobos e o Cabo Girão, o mais alto promontório da Europa e o segundo mais alto do mundo com cerca de 580m. Ainda no concelho de Câmara de Lobos encontrará a freguesia do Curral das Freiras, situada num vale profundo é aqui se encontram algumas das mais impressionantes paisagens da ilha, declives vertiginosos sucedem-se, alguns com mais de 500m de altura, como é o caso do miradouro da Eira do Serrado. As extravagantes realizações da natureza neste vale remetem-nos, pelo relevo alucinante e pela vegetação respigada, para um cenário imaginário onde os impactos, e impactes, da presença do homem ainda não se vislumbravam.
Continuando para oeste encontramos a vila da Ribeira Brava, a partir daqui é obrigatório subir até à Encumeada, num percurso recheado de miradouros que permitem a contemplação dos cumes montanhosos circundantes. Outra opção a partir da Ribeira Brava é seguir em direcção às solarengas Ponta do Sol e Calheta, duas zonas que se destacam por oferecer boas condições balneares que convidam, de inverno ou de verão, a banhos – a temperatura média anual do oceano que banha a Madeira ronda os 20º C. Ao lado, nas pitorescas vilas de Jardim e do Paul do Mar, encontramos as melhores ondas da Europa para Surfar.
Paisagem montanhosa no centro da ilha da Madeira
Rumando ao centro da ilha, em direcção ao Paul da Serra, encontramos o maior planalto da Madeira, sítio ideal para uma pausa contemplativa com vista sobre as encostas norte e sul da ilha. Descendo rumo ao Porto Moniz encontramos as piscinas naturais da localidade, formadas naturalmente por restos de lava que escorreram para o Atlântico.
Vista sobre a vila de Porto Moniz
A viagem pela costa norte da ilha é das mais impressionantes que poderá realizar junto ao mar em território português. É um traçado verdadeiramente fascinante e completamente diferente da viagem pela costa sul e oeste. Neste percurso, se puder, fuja aos quilómetros de túneis recém-construídos – nem sempre é fácil ou permitido – que, embora facilitadores do quotidiano dos insulares, evitam ao turista “com tempo” algumas das mais belas vistas que se podem ter desta costa selvagem, bem diferente da “outra face”, bem mais calma. De Porto Moniz segue-se rumo a São Vicente por uma estrada salpicada de quedas de água, ladeada por uma exuberante floresta nativa de um lado e de um majestoso azul cristalino das águas do mar do outro. Em São Vicente vale a pena visitar as ruelas da simpática vila e visitar os seus núcleos museológicos. Seguindo em frente, junto ao mar, encontramos Santana, antes de lá chegar é obrigatório ir parando nos pequenos miradouros ao longo do percurso. Em Santana visite as casas típicas ou o parque temático, não guarde no entanto muitas expectativas em relação às casas típicas, é que já não há muitas e o impacto visual causado pelas montanhas é bem maior. A zona das Queimadas, junto a Santana constitui o local de partida para belíssimos passeios a pé, como do Caldeirão Verde.
Casas típicas em Santana
De Santana, descendo para o Faial, surpreende, de novo, a paisagem. Montanhas imponentes e belas repetem-se. A partir do Faial são duas as principais opções a tomar, seguir para Machico ou flectir para o interior da ilha seguindo uma rota pelas localidades do Ribeiro Frio, Poiso e Pico do Areeiro, o terceiro ponto mais alto da ilha com 1818m, nele se encontram “belas formações rochosas que se projectam no céu como estátuas sem tempo”. A rota para Machico “obriga” a uma extensão da visita ao Caniçal e à Ponta de São Lourenço, o ponto mais oriental da ilha.
Ponta de São Lourenço, o ponto mais oriental da ilha da Madeira
A natureza da Madeira é um dos seus maiores atractivos turísticos, uma luxuriante e variada vegetação, parte dela endémica ou exclusiva da Macaronésia – nome moderno que designa um conjunto de ilhas do Atlântico Norte, perto da Europa e da África, nomeadamente os arquipélagos dos Açores, Madeira, Canárias e Cabo Verde –, que apresenta uma combinação de características tropicais com mediterrâneas, originando um manto vegetal sui generis. É neste contexto natural que ocorre a Floresta Laurissilva, declarada património da humanidade pela UNESCO, que ocupa cerca de 20% da área da ilha da Madeira.
A Madeira é também conhecida pelas harmoniosas formas e contrastes proporcionados pelas inúmeras plantas exóticas oriundas de quase todos os continentes e que se encontram por muitos jardins, grandes e pequenos, da ilha. Devido às excepcionais condições climáticas da ilha podem, ao longo de todo o ano, e em ambiente natural, florescer várias espécies florais que podem ser admiradas. São os casos das orquídeas, as estrelícias, os antúrios, as magnólias, as azáleas, as proteias entre muitas outras.
Esta crónica, ou guia de sugestões, como queira chamar-lhe, ficaria certamente incompleto sem menção à gastronomia madeirense. Na Madeira encontrará uma gastronomia típica regional à base de produtos alimentares de grande qualidade – a gastronomia é, de facto, inesquecível –, são disso exemplo os pratos à base de lapas, polvo, camarão, bife de atum ou filetes de espada, a espetada de carne de vaca assada em espeto de pau de louro, acompanhada pelo bolo do caco, o bolo de mel e os rebuçados de funcho.
A visita a esta “ilha de beleza invulgar” possibilita muitas outras opções para além daquelas aqui descritas, refiro-me, por exemplo, aos passeios a pé pelas “levadas” – as levadas são um engenhoso e admirável sistema de irrigação construído no passado para transportar a água das nascentes no cimo das serras para zonas com menos água –, as opções de saúde e bem-estar que podem ser encontradas em inúmeros locais da ilha – são exemplos a talassoterapia, a hidromassagem, os banhos turcos, as massagem, os centros de estética, entre outros –, enfim, as atracções são muitas, aventure-se de espírito aberto – estado de alma que não é difícil atingir na Madeira.
 
Viajar para a Madeira é hoje mais simples e mais económico do que era no passado. Hoje a principal dica que se pode dar ao potencial viajante é a recomendação de poupança de dinheiro na viagem de avião, no aluguer de carro e no alojamento, para que possa gastar um pouco mais nas atracções que a ilha oferece, desde as visitas aos inúmeros locais de interesse à experimentação da excelente gastronomia. Pessoalmente recomendo que viaje sem o espartilho que as viagens organizadas, comercializadas pelos operadores turísticos, implicam, reserve você mesmo pela internet – peça ajuda se não estiver familiarizado com este meio –, junte um grupo de amigos e aventure-se “com liberdade” e com tempo pela Madeira, a ilha é um sítio ideal para este estilo de viagem, estamos em Portugal.
Reserve o seu voo directamente no sítio na internet da companhia área que preferir (Tap – www.tap.pt, Sata – www.sata.pt ou Easyjet – www.easyjet.com), faça-o com cerca de 3 meses de antecedência, usufruirá assim da melhor tarifa disponível. Em simultâneo com a reserva do voo reserve o aluguer de uma viatura, reservando em conjunto, voo e carro alugado, usufrui de tarifas mais reduzidas de aluguer. Se for adverso às viagens de avião, escolha viajar por mar com a única operadora que realiza a ligação à Madeira, a espanhola Naviera Armas (www.navieraarmas.com), com ligação ao Funchal a partir de Portimão, com esta opção leve o seu próprio carro. Para reserva de alojamento recomendo que o faça também através da internet através do Booking (www.booking.com), reserve em regime de alojamento e pequeno-almoço e liberte-se dos horários fixos de outros regimes (meia-pensão e pensão-completa), com o dinheiro que poupa experimente em cada dia novos espaços e novas gastronomias.

 



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Quinta-feira, 29.10.09

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Segunda-feira, 26.10.09

Vista sobre a cidade velha de Tallin a partir da colina de Toompea

Vista sobre a cidade velha de Tallin a partir da colina de Toompea
Raekoja Plats, centro da cidade velha de Tallinn
Raekoja Plats, centro da cidade velha de Tallinn
Tallinn, com o seu centro histórico saído de um conto de fadas, surge-nos uma cidade que transpira história pelos poros, respirando, simultaneamente, vanguarda e modernismo através da sua arquitectura, da gastronomia contemporânea, da aposta na tecnologia e da presença de numerosos hotéis de qualidade internacional. Tallinn é a capital da Estónia, país independente desde 1992 após a queda da União Soviética (1989), que ocupou o território durante 52 anos, distando de Helsínquia algumas horas, numa travessia de 80 quilómetros através do Golfo da Finlândia que pode, e deve, ser feita a bordo de um dos numerosos ferryboats ou cruzeiros que realizam ligações, nomeadamente a partir da capital finlandesa. A chegada ao porto da cidade, localizado no centro de uma bela enseada, permite uma primeira, e romântica, contemplação das magníficas torres das igrejas medievais da parte velha. Com os pés em terra é notória a atracção exercida pela parte antiga de Tallinn. Na praça central da “cidade velha”, a Raekoja Plats, sede da Câmara Municipal, é onde tudo começa e onde quase tudo acontece, e a partir daqui Tallinn, uma das mais belas jóias medievais do Báltico, revela-se irresistível.
Os motivos de interesse turístico de Tallinn são muitos, nomeadamente a sua parte antiga, que se desenvolveu sobretudo entre os anos de 1400 a 1700, um verdadeiro museu vivo. Numerosas ruelas retorcidas flanqueadas por casas medievais, uma muralha de dois quilómetros e meio com vinte e seis torres defensivas, igrejas seculares, o magnífico castelo de Toompea, dos séculos XIII e XIV, e ainda bairros com casas tradicionais de madeira, como os de Lillekula e Kalamaja.
Um dos passeios a não perder tem inicio no Toompark, junto à estação ferroviária de Tallinn. O passeio consiste na “escalada” da colina de Toompea, que tem a melhor vista panorâmica sobre a cidade antiga. Daqui avistamos as torres aguçadas das igrejas e das torres. O Golfo avista-se ao fundo, por entre telhados e frondosas árvores.
A arrebatadora Tallinn espelha ao mesmo tempo o passado e o futuro e mostra-nos a ambição de um povo que galopa no sentido do desenvolvimento, da excelência e da modernidade saboreando aqui e ali o doce sabor da história e das suas raízes ancestrais.
Proposta para viajar… a realização do circuito das três cidades do Báltico (ver crónicas de viagem parte 1, parte 2 e parte 3) é relativamente acessível, contrariando a ideia de que os destinos turísticos nórdicos são por norma dispendiosos, logo inacessíveis ao cidadão comum. Se dispõe de maior desafogo financeiro vá a uma agência de viagens e reserve com maior comodidade programas pré-definidos por diversos operadores ou peça um circuito à “sua medida”. Se não goza de desafogo financeiro reserve você mesmo pela internet antecipadamente e recorde-se, quanto mais cedo reservar o seu voo, os cruzeiros e o alojamento melhores preços garantirá.
O voo mais económico para chegar ao “país do pai natal” (a Lapónia, região no norte da Finlândia, é conhecida como a morada da lendária figura natalícia) é operado pela TAP (www.flytap.pt) e realiza a rota Lisboa-Helsínquia-Lisboa diariamente. Uma vez na Finlândia viaje do aeroporto para o centro de Helsínquia em autocarro (linha 615). A partir da Finlândia realize um cruzeiro de duas noites e um dia Helsínquia-Estocolmo-Helsínquia, regressado de Estocolmo aproveite e faça logo a ligação, também por barco, a Tallinn, num cruzeiro Helsínquia-Tallinn-Helsínquia. Reserve, por exemplo, pela Nordictur (www.nordictur.pt), representante para Portugal da empresa de cruzeiros Viking Line, uma das mais importantes a operar no Báltico, através deste mesmo operador reserve os alojamentos e usufrua de melhores preços.
Para mais informações sobre as cidades consulte os sítios oficiais do turismo na internet (em inglês e castelhano): Helsínquia, www.visithelsinki.fi; Estocolmo, beta.stockholmtown.com; Tallinn, www.tourism.tallinn.ee.
Por Carlos Palmeiro (Agosto de 2009)


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Real Academia Sueca das Ciências e Museu Nobel, cidade velha de Estocolmo

Real Academia Sueca das Ciências e Museu Nobel, cidade velha de Estocolmo
Palácio Real, cidade velha de Estocolmo
Palácio Real, cidade velha de Estocolmo
Estocolmo é conhecida por ser uma das capitais mais belas do mundo, uma “cidade entre pontes” edificada sobre 14 ilhas, repleta de canais, barcos maravilhosos, castelos e palácios, formando um cenário distinto de princesas e príncipes. A melhor forma de chegar à cidade é por barco, a partir de Helsínquia por exemplo, permitindo vislumbrar a cada momento belíssimas ilhas, que formam um vasto arquipélago, repletas de edifícios de rara beleza e imponência arquitectónica. Com 750 anos de história e uma vida cultural fervilhante, Estocolmo oferece inúmeros museus e pontos de interesse turístico de categoria mundial, destacando-se a arquitectura que se notabiliza pela sua riqueza e diversidade de estilos. Os suecos revelam-se, tal como os finlandeses, um povo muito hospitaleiro, e que vive o período estival com desmedido e contagiante entusiasmo. De entre as várias zonas de interesse da cidade de Estocolmo destaca-se a zona histórica, a Gamla Stan (cidade velha), ilha que se caracteriza por ser um dos núcleos urbanos medievais melhor conservados do mundo. Edifícios históricos, igrejas de vários estilos e arquitecturas aqui se concentram, como a Catedral (Storkyrkan). E porque a Suécia é uma “terra de contos de fadas”, na medida que possui uma família real vigente, destaca-se o Palácio Real (Kungliga Slottet), um espaço repleto de bom gosto. Toda a ilha está carregada de carisma, composta por ruas e ruelas medievais, cheias de recantos que convidam à divagação. Na ilha encontram-se também numerosas áreas comerciais instaladas nos edifícios medievais: livrarias, cafés, restaurantes, antiquários… muitos dos estabelecimentos conservam ainda o espírito e as tradições ancestrais. A Gamla Stan delimita o fim de Estocolmo, cidade soberba e ao mesmo tempo bucólica, sendo o cenário ideal para terminar a descoberta da Capital da Escandinávia.
Por Carlos Palmeiro (Agosto de 2009)

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