Segunda-feira, 12.10.09

http://www.slowfood.com

Os avanços tecnológicos resultantes da modernidade não nos proporcionaram um ganho de tempo. É uma realidade, não temos hoje mais tempo do que no passado e passámos a dar primazia a tudo aquilo que signifique economia de tempo. Esta nova mentalidade resvalou para uma proliferação massiva e imparável das redes de comida rápida, que apelidamos de Fast Food, tradução para inglês numa triste “homenagem” às companhias norte-americanas que globalizaram o “movimento” por todo o planeta. A massificação da comida rápida, fácil de obter, barata e prática deu-se sobretudo nas duas últimas décadas do século passado. Com o movimento Fast Food disseminou-se um novo estilo de vida e de alimentação baseada em receitas “rápidas, fáceis e práticas”.
Quem de nós, no entanto, não se vergou já perante as vantagens da Fast Food. Aceitar que o “fenómeno” existe e está para ficar não implica todavia concordar com ele. Eu não concordo com esse “movimento social” gerado pela falta de tempo a que assistimos. Umas boas Migas de Espargos com “Carne do Alguidar”, uma boa Frijoca da “matança” ou uma Sopa de Feijão com Couve levarão certamente um bom par de horas a preparar, e não há versões congeladas para o forno microondas que as suplantem, nem hambúrgueres preparadas num minuto que substituam tão complexas preparações.
Comer é fundamental para viver, melhorar a qualidade da nossa alimentação e conseguir tempo para a saborear, é uma forma simples de tornar o nosso quotidiano mais “saboroso”. É esta a filosofia do Slow Food. O movimento de resposta à Fast Food surge em 1986 na Itália, tornando-se, em 1989, uma organização internacional sem fins lucrativos. A percepção de que a alimentação tem um papel fundamental na vida das pessoas, e que esta tem também uma profunda influência no que nos rodeia – paisagem, biodiversidade da terra e tradições – está na génese do movimento que procura salientar as fortes relações entre o “prato” e o “planeta”. O movimento é actualmente composto por cerca de 1 000 Convivia – células locais do movimento – que unem mais de 80 000 associados.
O movimento Slow Food, através dos seus conhecimentos gastronómicos relacionados com a política, a agricultura e o ambiente, tornou-se numa voz activa na agricultura e na ecologia. O conceito Slow Food conjuga o prazer e a alimentação com consciência e responsabilidade. As actividades da associação visam defender a biodiversidade na cadeia de distribuição alimentar, difundir a educação do gosto, e aproximar os produtores de consumidores de alimentos excepcionais através de eventos e iniciativas. O Slow Food acredita que o prazer de saborear boa comida e vinhos excelentes deve ser combinado com esforços para preservar os inumeráveis queijos tradicionais, cereais, vegetais, frutas e raças animais que estão a desaparecer devido ao predomínio de refeições rápidas e da agricultura intensiva.
O “movimento” procura manter uma estreita relação entre comida e cultura, um dos seus principais objectivos, criando eventos por todo o mundo, eventos chamados Convivium, que têm como finalidade a celebração da cultura do local através da gastronomia. Através dos diversos eventos, muitos deles relacionados com a educação do gosto, a pesquisa gastronómica, a transmissão e preservação de tradições culturais, a associação cumpre um papel único de pedagogia e sensibilização.
O Slow Food, defende os pequenos prazeres e o ritmo de vida do homem em oposição extrema à simplificação das refeições e ao uso de químicos na produção agrícola, salvaguardando o nosso inestimável património gastronómico. A missão da associação é concretizada através de vários projectos: A Arca do Gosto (cujo objectivo é o de redescobrir e catalogar sabores esquecidos, documentando produtos gastronómicos excelentes, que estão em risco de desaparecer); os Projectos das Fortalezas (apoio a pequenos produtores artesanais); do Prémio Slow Food para a Biodiversidade (premeia actividades de pesquisa, de ensino, de produção e de promoção que beneficiem a biodiversidade no contexto alimentar); e O Terra Madre (Encontro mundial entre as “comunidades do alimento”).
Num cenário de globalização e robotização imparáveis, iniciativas como o Slow Food são indispensáveis. As vantagens da modernidade devem ser usadas, tanto quanto a “sociedade velocista” em que nos inserimos permita, para a perpetuação das nossas tradições e costumes culturais e alimentares, desta forma perpetuaremos os prazeres da gastronomia e contribuiremos para a manutenção de produções artesanais de efectiva qualidade.
Mais informações sobre o movimento Slow Food em www.slowfood.com (em inglês e português).
Publicado pelo autor do blogue na edição de Outubro de 2009 do O Jornal de Coruche

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publicado por Carlos Palmeiro às 13:27 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

Sábado, 12.09.09

  

Grupo de excursionistas da Tegael

Grupo de excursionistas da Tegael

Aqueles que praticam o excursionismo, os excursionistas, são visitantes temporários que permanecem menos de vinte e quatro horas fora da sua residência habitual com o intuito de realizar uma ou várias actividades com características turísticas (gastronomia, visitas a museus, a centros históricos e a espaços temáticos, entre outras). O excursionismo insere-se no turismo doméstico, ou interno, pois desta actividade resultam deslocações dos residentes de um país, quer tenham a nacionalidade ou não desse país, viajando apenas dentro do próprio país. Em alguns casos poderá aceitar-se como excursionismo pequenas deslocações a países vizinhos, desde que não se verifique a pernoita. O excursionismo é uma das tipologias de turismo mais populares entre os portugueses, por se tratar de uma actividade de lazer de baixo custo, com deslocações relativamente curtas e que propicia interessantes experiências sociais e culturais.
Os excursionistas são, por regra, pessoas que valorizam o contacto com diferentes especificidades culturais, neste contexto a animação sociocultural, que deve ser fomentada no decorrer das excursões, estimula o relacionamento interpessoal e intergeracional promovendo a partilha de experiências e de conhecimentos e a adopção de atitudes participativas e proactivas.
O excursionismo possui também uma grande importância social, principalmente junto das populações seniores, e os municípios, cientes dessa importância, promovem excursões anuais junto dos seus munícipes, sendo este evento um marco anual da actividade social dos mais idosos. A promoção da qualidade de vida da população sénior, por meio do excursionismo, pode ser entendida como uma forma de a beneficiar, através das actividades organizadas e desenvolvidas, e de a dinamizar, sendo reconhecido o papel proactivo e válido que os seniores reclamam no seio da “sua sociedade”. As sociabilidades são fomentadas através do aumento dos espaços e dos tempos partilhados, criando-se oportunidades e despertando-se novos interesses numa valorização permanente das capacidades e dos saberes da população sénior.
Sendo muitos os aderentes a esta prática de lazer, e sendo Coruche uma terra hospitaleira que muitos excursionistas recebe, torna-se importante pensar nestes visitantes, na sua comodidade, na oferta de serviços adequados e na criação de motivos de interesse. Se Coruche possui uma gastronomia à altura do desafio, e até um Museu de renome, falta-lhe um espaço temático que espelhe as especificidades do concelho, da sua cultura, das suas tradições e da sua riqueza natural.
Publicado pelo autor do blogue na edição de Agosto de 2009 do O Jornal de Coruche

 


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publicado por Carlos Palmeiro às 23:22 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

Sábado, 05.09.09

Sobreiro (Carlos Palmeiro)

O produto turístico tradicional para os portugueses, sol e mar, caminha hoje no sentido de uma perda de influência no cenário da procura turística nacional, surgindo e crescendo novas vertentes turísticas, mais voltadas para o ambiente, para a cultura e para os produtos de qualidade, sendo de prever, acertadamente, uma aposta estratégica das regiões no desenvolvimento de um turismo sustentável, isto é, que supra as necessidades turísticas do presente minimizando impactos negativos sobre os recursos de hoje, que devem igualmente ser os do futuro.
A relação entre turismo e sustentabilidade é, no entanto, paradoxal. Se por um lado os turistas são atraídos para lugares publicitados como sustentáveis, que o turismo, num quadro multissectorial, ajuda a desenvolver, por outro lado o turismo tem um impacto marcante no ambiente, nos espaços, na economia e nas instituições, pondo em causa a própria sustentabilidade dos locais e o processo de desenvolvimento baseado no turismo. Face a estas visões paradoxais da problemática, e tendo em atenção a carga ideológica que a ideia de sustentabilidade está a ter, é importante saber utilizar com moderação, e ponderação, o conceito de desenvolvimento turístico sustentável. O custo a pagar pela decepção de um turista que não vê concretizadas as suas expectativas, ao visitar um destino onde as práticas de sustentabilidade publicitadas não são cumpridas, é bastante mais elevado do que possa parecer numa primeira leitura. De que nos vale afirmar que um destino é bom, que nos preenche a alma e a mente, se depois não apresenta argumentos superadores, ou pelo menos equivalentes, das expectativas dos turistas. É necessário percorrer o caminho do desenvolvimento turístico com a consciência clara de que o caminho se faz caminhando, e que cada passo, sendo um desafio, é também uma oportunidade que não deve ser desaproveitada.
Pensar Coruche enquanto destino turístico coloca-nos algumas questões cujas respostas não são lineares, em primeiro lugar porque a tradição turística do concelho não é relevante no contexto regional, e muito menos no contexto nacional, facto decorrente sobretudo do carácter marcadamente agrícola do concelho, em segundo lugar porque não é raro Coruche ser percebido em termos turísticos, por parte de alguns agentes políticos e económicos do concelho e da região, pela vertente de que o potencial turístico se encontra quase exclusivamente no centro histórico da vila, preconceito deveras enraizado e redutor, que se vê reflectido em frases como esta: “a valorização turística de Coruche passa em larga medida pelo Centro Histórico, pela vila.” (MIC Coruche, 24 de Abril de 2009). E o resto do concelho, não deve desenvolver-se turisticamente? Não tem também argumentos para tal? Eu diria que a valorização turística passa em larga medida por todos os factores endógenos – naturais, culturais e patrimoniais – que o Concelho possui, partindo de uma estratégia ancorada, porventura, na vila sede de concelho. Este objectivo alcança-se pela reabilitação do centro histórico de Coruche, pela potencialização turística do montado, nas vertentes fauna, flora, actividade humana e produtos, não devendo ser excluída a caça, pela reabilitação das margens do Rio Sorraia em toda a sua extensão, pela dinamização dos açudes, pelo apoio à fixação de unidades de alojamento de excelência e de cariz ecológico, pelo desporto de natureza, pela aposta em espaços temáticos, pela gastronomia, pelos eventos, e muito mais. A visão tem necessariamente de ser global, e nesse contexto macro, a aposta no reforço da imagem de Coruche no exterior das suas fronteiras administrativas, como território com potencial endógeno, com um posicionamento de charneira, localizado tão perto de Lisboa como de Espanha, tão perto do Norte como do Sul, é de grande importância.
Um dos caminhos de desenvolvimento turístico que pode ser percorrido por Coruche, sobretudo num quadro de parceria regional, mas também fazendo uso da preponderância que conquista no contexto regional por mérito próprio, poderá passar pela aposta no Geoturismo. O Geoturismo é, na definição do Centro para os Destinos Sustentáveis da National Geographic Society, um tipo de turismo que mantém e reforça o carácter geográfico do local, do seu ambiente, da cultura e do património, reforçando o bem-estar dos residentes. O Geoturismo incorpora o conceito de turismo sustentável, na medida em que procura garantir a minimização dos impactos sobre o destino, que deve permanecer preservado para as gerações futuras, permitindo seguir formas de agir que procuram proteger os lugares. Este tipo de turismo está muito relacionado com o Ecoturismo, turismo cujo um dos fundamentos é o da reaplicação de parte das receitas geradas na conservação do destino, através da preservação dos recursos naturais, patrimoniais e culturais. Grande parte do Concelho possui recursos que definem um destino de Geoturismo, mas muitíssimo há a fazer para potenciar essas características. Estou certo que esse trabalho pode ser feito a partir das bases já existentes, exemplo claro é o montado de sobro, paisagem humanizada, viva e preservada que preenche todos os requisitos geoturísticos, isto é, natureza, homem, cultura e património em perfeita comunhão.
O tempo, num quadro de grande competitividade entre territórios, urge, pelo que existem coisas que podem desde já ser feitas. É necessário, antes de mais, proceder ao inventário das características culturais e naturais da área geográfica e social, e não necessariamente da área dentro dos limites administrativos. É importante aproveitar na linha da frente as novas dinâmicas de movimentação espacial dos turistas, que cada vez mais aproveitam feriados e fim-de-semana para desfrutarem da natureza, visto que existe um maior interesse pelo ambiente, assim locais de interesse natural e aos quais a população se possa deslocar mais facilmente são cada vez mais, locais de interesse turístico. Coruche, cumpre esses requisitos “turísticos”, precisa, no entanto, de uma estratégia própria de desenvolvimento turístico, inserida no contexto de uma estratégia global, trabalho que se espera venha a ser feito.
 

Precisamente porque o âmbito da sustentabilidade é alargado, gostaria de deixar uma crítica, que creio construtiva, aos restaurantes de Coruche, porventura a todos eles, e não apenas aos envolvidos. Creio que a imagem de uma vila, de um destino, de um território, se constrói aos poucos, com espírito empreendedor e de sacrifício de todos os interessados, estados de alma que creio não se coadunarem propriamente com a conduta adoptada pelos restaurantes coruchenses presentes no certame gastronómico Sabores do Toiro Bravo, que decorreu entre 8 a 10 de Maio. Estes importantes agentes económicos locais podem, e devem, fazer mais pela promoção do seu território, em vez de optarem pelo lucro imediatista. Devem criar condições para que as pessoas percebam que é importante voltar, e para que queiram voltar, pelo motivo mais relevante, a gastronomia de qualidade. Dou um exemplo prático. Tive a oportunidade de visitar o certame e acho impróprio que uma garrafa de água, de litro e meio entenda-se, seja comercializada por dois euros. No que se refere ao preço das refeições aplico exactamente o mesmo exemplo. Estou a falar (escrever) de preços que me parecem claramente inflacionados face aos produtos alimentares envolvidos. Caros amigos, não me convencem com o argumento de que o produto principal é caro, isto é, a carne de toiro bravo, porque, apesar de se tratar de um tipo de carne com mercado de nicho, a produção existe, e com preços equivalentes aos da carne bovina tradicional. Os restaurantes de Coruche devem perceber que uma boa oferta passa também por preços adequados. Cumpram o vosso papel no esforço de promoção do Concelho, pratiquem, em futuros certames, preços justos, que sejam efectivamente convidativos à participação das pessoas. Repliquem, porque não, o exemplo da restauração da cidade vizinha de Almeirim que em torno da Sopa da Pedra, a preços justos, fundaram uma dinâmica de desenvolvimento económico e de geração de empregos muitíssimo positiva.

 

Artigo de opinião do autor do blogue publicado na edição de Junho de 2009 do O Jornal de Coruche


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publicado por Carlos Palmeiro às 15:20 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

Quinta-feira, 03.09.09

Carlos Palmeiro

A sociedade de hoje, preocupada tanto com o lazer como com o trabalho, herda do passado hábitos de usufruto dos tempos livres relacionados com a busca de maior qualidade de vida. Neste contexto de procura de condições de vida diferentes, através do lazer, destacam-se duas modalidades de turismo, um turismo de características elitistas e um turismo de carácter social. O turismo elitista diferencia socialmente, o turismo social tende a uniformizar, tornando acessível o que antes era sinal de distinção, provocando uma igualização social. Na base de ambas as modalidades de turismo encontramos um dos factores potenciadores da actividade turística, o património.
Relacionado intrinsecamente com o património, e com a sua recuperação e valorização, encontramos o poder local. O património e o encanto que ele produz inserem-se na tendência muito actual que consiste no interesse sentido pelas pessoas pelo seu passado, pela história e pela tradição. O património, enquanto elemento, é importante na promoção dos territórios, atraindo visitantes e gerando receitas para as comunidades locais. O turismo quando procura explorar de forma sustentável os recursos endógenos, torna-se, de imediato, um importante agente de desenvolvimento ao serviço dos que “conduzem” o destino dos territórios. Compete assim aos poderes públicos promover e reabilitar o património enquanto espaço de turismo. O turismo, neste contexto, desempenha uma função relevante como manifestação cultural que procura a concretização do desejo de evasão e de atenuação dos constrangimentos da vida quotidiana, ainda que de forma transitória e efémera.
O turismo social procura proporcionar um encontro com o universo cultural, sendo esse também um dos desejos que as autarquias procuram concretizar junto das suas populações. Diverso deve ser o papel das autarquias no desenvolvimento do turismo social. O poder local é um importante agente dinamizador das actividades turísticas, não pode no entanto confundir-se o seu papel com os dos demais operadores, nomeadamente aqueles cujos fins são lucrativos. O poder local deve compreender a função de evasão que possui o turismo devendo representar um papel importante na sua promoção. Uma outra preocupação a que o poder local deve procurar dar resposta, no que diz respeito ao turismo social, deve consistir em tornar acessível às suas populações residentes o património próprio. Este objectivo poderá realizar-se através de visitas culturais diversas. Os poderes locais devem contribuir para que o turismo seja, cada vez mais, uma prática democrática.
O turismo pelas autarquias promovido não pode contentar-se com a mera encenação externa, tem que promover a autenticidade dos ambientes turísticos.
O turismo social serve a democracia e a cidadania, alargando os direitos culturais. O exercício de tais direitos educa para a aceitação da diferença e para o encontro com o universal. A mobilidade das pessoas coloca-as em contacto com outras expressões culturais e outros modos de vida, dando à cidadania uma dimensão mais aberta.
O turismo desempenha assim diversas funções, promove a fuga ao quotidiano, possibilita a busca do diferente, proporciona o encontro com outros ambientes, estilos de vida e universos culturais, a sua prática, accionada pelos poderes locais, serve o desenvolvimento da sociedade, alargando o espaço da cidadania. Há, pois, que inserir o turismo social no direito à cultura. O turismo não pode ser visto apenas do ponto de vista económico.
O Turismo Social encontra uma das suas principais justificações no direito à cultura, como exigência de cidadania nas sociedades democráticas. Todas as camadas sociais têm direito a um nível de existência e uma qualidade de vida compatíveis com a sua dignidade de seres humanos. Quaisquer que sejam as camadas sociais em causa o turismo deverá ser posto ao serviço de uma pedagogia para a cidadania, detonador de outros dinamismos e de outros movimentos.

 

Artigo de opinião publicado na edição de Maio de 2009 do O Jornal de Coruche

 


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publicado por Carlos Palmeiro às 21:38 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

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