Segunda-feira, 26.10.09

Vista sobre a cidade velha de Tallin a partir da colina de Toompea

Vista sobre a cidade velha de Tallin a partir da colina de Toompea
Raekoja Plats, centro da cidade velha de Tallinn
Raekoja Plats, centro da cidade velha de Tallinn
Tallinn, com o seu centro histórico saído de um conto de fadas, surge-nos uma cidade que transpira história pelos poros, respirando, simultaneamente, vanguarda e modernismo através da sua arquitectura, da gastronomia contemporânea, da aposta na tecnologia e da presença de numerosos hotéis de qualidade internacional. Tallinn é a capital da Estónia, país independente desde 1992 após a queda da União Soviética (1989), que ocupou o território durante 52 anos, distando de Helsínquia algumas horas, numa travessia de 80 quilómetros através do Golfo da Finlândia que pode, e deve, ser feita a bordo de um dos numerosos ferryboats ou cruzeiros que realizam ligações, nomeadamente a partir da capital finlandesa. A chegada ao porto da cidade, localizado no centro de uma bela enseada, permite uma primeira, e romântica, contemplação das magníficas torres das igrejas medievais da parte velha. Com os pés em terra é notória a atracção exercida pela parte antiga de Tallinn. Na praça central da “cidade velha”, a Raekoja Plats, sede da Câmara Municipal, é onde tudo começa e onde quase tudo acontece, e a partir daqui Tallinn, uma das mais belas jóias medievais do Báltico, revela-se irresistível.
Os motivos de interesse turístico de Tallinn são muitos, nomeadamente a sua parte antiga, que se desenvolveu sobretudo entre os anos de 1400 a 1700, um verdadeiro museu vivo. Numerosas ruelas retorcidas flanqueadas por casas medievais, uma muralha de dois quilómetros e meio com vinte e seis torres defensivas, igrejas seculares, o magnífico castelo de Toompea, dos séculos XIII e XIV, e ainda bairros com casas tradicionais de madeira, como os de Lillekula e Kalamaja.
Um dos passeios a não perder tem inicio no Toompark, junto à estação ferroviária de Tallinn. O passeio consiste na “escalada” da colina de Toompea, que tem a melhor vista panorâmica sobre a cidade antiga. Daqui avistamos as torres aguçadas das igrejas e das torres. O Golfo avista-se ao fundo, por entre telhados e frondosas árvores.
A arrebatadora Tallinn espelha ao mesmo tempo o passado e o futuro e mostra-nos a ambição de um povo que galopa no sentido do desenvolvimento, da excelência e da modernidade saboreando aqui e ali o doce sabor da história e das suas raízes ancestrais.
Proposta para viajar… a realização do circuito das três cidades do Báltico (ver crónicas de viagem parte 1, parte 2 e parte 3) é relativamente acessível, contrariando a ideia de que os destinos turísticos nórdicos são por norma dispendiosos, logo inacessíveis ao cidadão comum. Se dispõe de maior desafogo financeiro vá a uma agência de viagens e reserve com maior comodidade programas pré-definidos por diversos operadores ou peça um circuito à “sua medida”. Se não goza de desafogo financeiro reserve você mesmo pela internet antecipadamente e recorde-se, quanto mais cedo reservar o seu voo, os cruzeiros e o alojamento melhores preços garantirá.
O voo mais económico para chegar ao “país do pai natal” (a Lapónia, região no norte da Finlândia, é conhecida como a morada da lendária figura natalícia) é operado pela TAP (www.flytap.pt) e realiza a rota Lisboa-Helsínquia-Lisboa diariamente. Uma vez na Finlândia viaje do aeroporto para o centro de Helsínquia em autocarro (linha 615). A partir da Finlândia realize um cruzeiro de duas noites e um dia Helsínquia-Estocolmo-Helsínquia, regressado de Estocolmo aproveite e faça logo a ligação, também por barco, a Tallinn, num cruzeiro Helsínquia-Tallinn-Helsínquia. Reserve, por exemplo, pela Nordictur (www.nordictur.pt), representante para Portugal da empresa de cruzeiros Viking Line, uma das mais importantes a operar no Báltico, através deste mesmo operador reserve os alojamentos e usufrua de melhores preços.
Para mais informações sobre as cidades consulte os sítios oficiais do turismo na internet (em inglês e castelhano): Helsínquia, www.visithelsinki.fi; Estocolmo, beta.stockholmtown.com; Tallinn, www.tourism.tallinn.ee.
Por Carlos Palmeiro (Agosto de 2009)


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Real Academia Sueca das Ciências e Museu Nobel, cidade velha de Estocolmo

Real Academia Sueca das Ciências e Museu Nobel, cidade velha de Estocolmo
Palácio Real, cidade velha de Estocolmo
Palácio Real, cidade velha de Estocolmo
Estocolmo é conhecida por ser uma das capitais mais belas do mundo, uma “cidade entre pontes” edificada sobre 14 ilhas, repleta de canais, barcos maravilhosos, castelos e palácios, formando um cenário distinto de princesas e príncipes. A melhor forma de chegar à cidade é por barco, a partir de Helsínquia por exemplo, permitindo vislumbrar a cada momento belíssimas ilhas, que formam um vasto arquipélago, repletas de edifícios de rara beleza e imponência arquitectónica. Com 750 anos de história e uma vida cultural fervilhante, Estocolmo oferece inúmeros museus e pontos de interesse turístico de categoria mundial, destacando-se a arquitectura que se notabiliza pela sua riqueza e diversidade de estilos. Os suecos revelam-se, tal como os finlandeses, um povo muito hospitaleiro, e que vive o período estival com desmedido e contagiante entusiasmo. De entre as várias zonas de interesse da cidade de Estocolmo destaca-se a zona histórica, a Gamla Stan (cidade velha), ilha que se caracteriza por ser um dos núcleos urbanos medievais melhor conservados do mundo. Edifícios históricos, igrejas de vários estilos e arquitecturas aqui se concentram, como a Catedral (Storkyrkan). E porque a Suécia é uma “terra de contos de fadas”, na medida que possui uma família real vigente, destaca-se o Palácio Real (Kungliga Slottet), um espaço repleto de bom gosto. Toda a ilha está carregada de carisma, composta por ruas e ruelas medievais, cheias de recantos que convidam à divagação. Na ilha encontram-se também numerosas áreas comerciais instaladas nos edifícios medievais: livrarias, cafés, restaurantes, antiquários… muitos dos estabelecimentos conservam ainda o espírito e as tradições ancestrais. A Gamla Stan delimita o fim de Estocolmo, cidade soberba e ao mesmo tempo bucólica, sendo o cenário ideal para terminar a descoberta da Capital da Escandinávia.
Por Carlos Palmeiro (Agosto de 2009)

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Terça-feira, 29.09.09

O Verão nórdico dura quatro curtas horas em Agosto, embora com variações ao longo do período estival. O crepúsculo acontece por volta das vinte e três horas e o alvorecer surge logo pelas três horas do dia seguinte. Durante o período “nocturno” mantém-se uma leve “cor de fogo” no horizonte, anunciando que a ausência da “estrela solar” será breve. A presença da “luz” revela o “estado de graça”, encantador, que os países escandinavos vivem durante a época quente do ano, altura ideal para viajar por estes destinos. Os povos do sul da Europa rotulam os do norte como povos frios e pouco hospitaleiros, a célebre e preconceituosa “frieza nórdica”. Os “povos do norte”, suecos, finlandeses e estónios, com naturalidade, refutam esse rótulo, e não é preciso muito para desmistificar o preconceito, basta aterrar no Aeroporto Internacional de Helsínquia-Vantaa. Trinta minutos em autocarro separam o aeroporto de Vantaa do centro de Helsínquia (Finlândia) e do centro de Helsínquia facilmente, “trilhando caminho” pelo Báltico, se chega a Estocolmo (Suécia) e Tallinn (Estónia).

 

Por Carlos Palmeiro (Agosto de 2009)

 



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