Sexta-feira, 25.09.09

Bienal de Coruche de Artes Plásticas

Bienal de Coruche de Artes Plásticas


tópicos / topics: , , , ,

publicado por Carlos Palmeiro às 15:01 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

Sábado, 19.09.09

Museu Municipal de Coruche

Exposição “António Badajoz”: Encontra-se patente no antigo edifício dos CTT, desde o passado dia 8 de Agosto até 5 de Dezembro próximo, a exposição que assinala os 60 anos de alternativa de António Badajoz, ilustre bandarilheiro e “personagem” de destaque no mundo dos toiros. A exposição, de carácter biográfico, incide sobre a vida do homenageado enquanto figura marcante da “festa brava” que acabou por inspirar de forma permanente o universo do toureio português. A exposição procura assim dar a conhecer António Badajoz, procurando desde já calcar caminho para a concretização do futuro núcleo tauromáquico de Coruche.
Exposição “Caminhos de terra… construções em pedra: o Megalitismo em Coruche”: Encontra-se patente no MMC, desde o passado dia 14 de Agosto até 2 de Maio de 2010, uma exposição dedicada ao megalitismo em Coruche, feita em parceria com o Museu Nacional de Arqueologia (MNA). A exposição, que resulta de uma investigação realizada ao longo de um ano, tendo por base o estudo dos “Cadernos de Campo” de Manuel Heleno (director do MNA de 1930 a 1966), permite ao visitante observar materiais recolhidos das escavações realizadas entre os anos de 1931 e 1934 no extremo sudeste do Concelho de Coruche. Poderão também ser observados objectos que testemunham rituais praticados pelas comunidades agropastoris que habitaram a região entre o 5.º e o 3.º milénio a.C. Em complemento à exposição, destaque para o lançamento do Roteiro Megalítico de Coruche, um projecto editorial do MMC em parceria com o MNA (o roteiro poderá ser adquirido no MMC pelo valor unitário de 18,00 Euros).
IV Bienal de Artes Plásticas”: Decorrerá de 2 a 18 de Outubro a quarta edição da Bienal de Artes Plásticas de Coruche, salão comissariado pelo Arquitecto Carlos Janeiro que tem conquistado o seu lugar no panorama nacional das artes plásticas, constituindo-se já como uma referência para muitos artistas, população local e apreciadores nacionais. A bienal tem vindo a caracterizar-se como “um espaço de inovação, de encontro, de prazer intelectual e de experiência cultural para muitos”, o que tem contribuindo para um incremento cultural e social na região. O local de realização do salão será anunciado em breve, esteja atento aos meios de comunicação ou consulte regularmente o sítio do MMC na internet.
Sobre os três eventos sugeridos poderá encontrar informações adicionais visitando pessoalmente o museu municipal ou, em alternativa, consultando o seu sítio na internet (www.museu-coruche.org).

tópicos / topics: , , , ,

publicado por Carlos Palmeiro às 00:00 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

Terça-feira, 01.09.09

Bienal de coruche, artes plásticas

 

«IV Edição da Bienal de Coruche»
«Apesar do atávico cinzentismo nacional, que nos nossos dias teima estar em alta, mais uma vez se reuniram condições para que o colorido projecto “Bienal de Coruche” trouxesse a esta vila um salão de artes plásticas que já se constituiu como uma referência para muitos artistas, população local e apreciadores em geral. Neste ano de 2009 assistimos à 4ª edição e por isso já se nos é permitido alguma História. O que há seis anos poderia parecer um projecto inconsequente e superficial, um capricho ou uma “feira de vaidades”, dados os escassos recursos disponíveis e a inexistência de histórico local nesta área, a Bienal provou ser aquilo que se pretendia desde o início – um espaço de inovação, de encontro, de prazer intelectual e de experiência cultural para muitos, contribuindo para a valorização cultural e social da região. É verdade que podíamos ter crescido mais, ambicionado uma outra dimensão, mas o que formulámos como objectivos e que ao longo dos anos fomos alcançando, está definitivamente enquadrado com o espaço que ocupamos no panorama nacional. Podemos dizer que, até agora, a Bienal cumpriu.»
«Bienal 2009»
«O que esperar de um Salão de Artes Plásticas numa região isolada do Ribatejo?»
«Antes de mais “provocar”, conceito essencial para Dali e estruturador de toda a sua filosofia de vida. Provocar principalmente as variadas emoções que se extraem do prazer contemplativo e argumentativo. De aparente inutilidade operativa, a arte é uma experiência única que não pode ser substituída por nenhuma outra área do conhecimento humano. A arte reúne todas as dimensões humanas - a emotiva, a racional, a mística, a física… ampliando a visão que temos do mundo e de nós mesmos. Tendo uma dimensão transversal, a arte humaniza e por este motivo precisamos que esteja presente na educação como mobilizadora de saberes, permitindo obter resultados significativos em diversos campos. A proximidade que a Bienal tem mantido com sucessivas camadas de público jovem, tem contribuído para a sua humanização no sentido completo e pleno da palavra. Estamos convictos da sua influência ao ajudar a colmatar as graves lacunas que hoje se verificam no ensino. Infelizmente, a Escola dos nossos dias subvaloriza o ensino artístico como potenciador de aprendizagens. Um jovem envolvido em actividades de compreensão artística, potencia habilidades manuais, desenvolve os sentidos mas sobretudo desenvolve a mente e as suas capacidades de discernir, interpretar, compreender, representar, imaginar.»
«Assim, a dimensão didática dirigida aos mais jovens – mas não só - é um dos vectores que a Bienal tem privilegiado. Outro, será obviamente a arte em si enquanto manifestação do intelecto, para usufruto e deleite de quem nela participa, artistas e não-artistas. Gosar da possibilidade de ver “o que está para além da montanha” como diria Rudyard Kipling, espectadores dos mistérios da criação. E a arte é o que nós queremos que seja e que nos dá prazer. Vários foram os que ao longo dos séculos se atreveram a classificar ou definir a arte. No entanto hoje é finalmente aceite que não existe uma definição satisfatória. Segundo o historiador de arte Robert Rosenblum, a necessidade de uma definição para arte é hoje tão obsoleta que acha que ninguém se atreverá a fazê-lo. Aliás, e como disse outro historiador, Thomas McEvilley: "…de algum modo, tudo pode vir a ser arte.” Na Bienal, conscientes deste desenvolvimento retórico, fomos condicionando os critérios de selecção a uma necessária habituação ao discurso visual contemporâneo. Se numa primeira fase a Bienal de Coruche perseguia um nicho dentro da produção artística, na expressão do neo-figurativo, com o tempo viemos a reconhecer uma apetência por parte de diferentes sensibilidades que se constituíram progressivamente como uma mais-valia cultural. Esta diversificação aconteceu naturalmente logo a partir da primeira edição, fruto da enorme adesão dos artistas a este projecto. Os critérios de selecção têm vindo a ser ajustados a esta realidade e ao espaço físico disponível que, por opção estratégica, ainda se mantém reduzido, o que permitiu atingir uma qualidade geral acima da média que se supera ciclicamente, no aspecto formal, conceptual e na profundidade filosófica, permitindo antecipar a mesma evolução positiva para futuras edições.»
«Ao afirmar que na arte encontramos também uma forma de educar e comunicar, implicamos o artista como agente de mistérios, que dão a conhecer a intimidade e a sua interpretação do mundo, o que nos enriquece humana e espiritualmente. Com ele partilhamos o privilegiado de assistir ao fenómeno criador e é essa a essência que queremos perpetuar em mais uma Bienal de Coruche.»
Carlos Janeiro
COMISSÁRIO DA EXPOSIÇÃO
Mais informações aqui.

tópicos / topics: , ,

publicado por Carlos Palmeiro às 23:39 | ligação ao artigo / link to the article | comentar / comment | partilhar / share

artigos recentes / recents articles

Evento: Bienal de Coruche...

Proposta: Museu Municipal...

evento: IV edição da bien...

tópicos / topics

açores(4)

aeroporto(3)

áfrica(4)

alentejo(24)

algarve(9)

alpinismo(4)

ambiente(11)

arquitectura(3)

arte(7)

artes plásticas(3)

aventura(6)

aves(3)

aviação(8)

biodiversidade(6)

birdwatching(3)

btt(7)

ciência(5)

cinema(10)

clima(7)

comboio(3)

concurso(3)

conferência(20)

congresso(6)

cop-15(3)

copenhaga(3)

corrida(3)

coruche(18)

crónica de viagem(5)

cultura(3)

desenvolvimento local(5)

desenvolvimento sustentável(6)

design(3)

documentário(3)

douro(3)

economia(6)

ecoturismo(3)

educação(5)

empreendedorismo(4)

ensino(3)

ensino superior(4)

estocolmo(3)

europa(8)

evento(58)

eventos(3)

évora(6)

expedições(3)

exposição(11)

feira(4)

feiras(5)

ferramentas(4)

festivais(7)

festival(8)

finlândia(3)

floresta(4)

formação(5)

fotografia(14)

futuro(5)

gastronomia(24)

guias(3)

helsínquia(3)

hotelaria(5)

informação(59)

inovação(3)

investigação(3)

istambul(3)

jazz(4)

joão garcia(3)

lisboa(27)

madeira(5)

marketing(4)

marrocos(4)

mundo(9)

museu(5)

música(8)

natureza(5)

nomad(4)

notícia(4)

omt(4)

opinião(4)

património(14)

planeta(4)

porto(4)

portugal(24)

projecto(6)

proposta(7)

quercus(4)

ryanair(4)

seminário(7)

solidariedade(4)

sustentabilidade(11)

teatro(4)

turismo(43)

turismo de portugal(6)

turismo social(5)

turismo sustentável(4)

universidade(5)

viagens(26)

viajante(4)

viajantes(6)

vídeo(20)

todas as tags

arquivo / file

Fevereiro 2011

Janeiro 2011

Outubro 2010

Setembro 2010

Agosto 2010

Julho 2010

Junho 2010

Maio 2010

Abril 2010

Março 2010

Fevereiro 2010

Janeiro 2010

Dezembro 2009

Novembro 2009

Outubro 2009

Setembro 2009

comentários recentes / recent comments
Legal, já chegaram à metade do caminho em 3 meses
Infelizmente todos os rios de Portugal se estão...
Fantastico, Adorei
Olá, estou a estudar Português e eu aconteceram em...
Já conhece as 12 Aldeias Históricas de Portugal? N...
Que poster mais feio!
Olá Paula... obrigado... espero que continues a vi...
Sim, parece-me muito útil, considerando a lógica a...
Isso é útil!
Viva colega universitário.Quero desde já, dar os p...
ligações / links